[BMX] CAMPEONATO MUNDIAL DE BMX - HEUSDEN-ZOLDER (26/08/2015)

Fonte: CBC - www.cbc.esp.br/

Neste sábado, 26, foram disputadas as finais da categoria Elite do Campeonato Mundial de BMX, que ocorre em Heusden-Zolder, na Bélgica. A pista foi montada no autódromo de Zolder, que no passado recebeu diversas vezes o GP da Bélgica de Fórmula 1. Atual número 6 do ranking mundial, Renato Rezende, grande esperança, não foi bem. E não foi só ele. Não tivemos nenhum brasileiro presente nas semifinais, ou seja, entre os doze melhores.

Pela boa colocação no ranking, Renato não precisou participar das tomadas de tempo e entrou direto nas oitavas de final. Nesta etapa foram disputadas oito baterias com oito ciclistas cada uma. Para se classificar, era preciso ficar entre os quatro primeiros. O brasileiro terminou em sétimo na sua série e não avançou. Terminou na 49^a posição. Os outros brasileiros na prova, Leonardo Cazé, Anderson Ezequiel e Rogério dos Reis, terminaram, respectivamente, em 61^o, 65^o, 69^o lugares.

Duas semanas depois das provas de BMX do Pan, todo mundo que foi bem em Toronto saiu-se mal na Bélgica. O medalhista de ouro Tory Nyhaug parou nas quartas do Mundial. Alfredo Campo (Equador) e Nicholas Long (EUA) ficaram nas oitavas de final. Anderson Ezequiel, quinto no Pan, nem avançou às baterias eliminatórias.

O resultado no Mundial é ruim para o Brasil. Isso porque, para ter direito a um segundo atleta na Olimpíada, o país precisa ficar entre o quinto e o sétimo lugar do ranking de nações. Atualmente ocupa a nona colocação e tende a cair.

Desclassificado na final do Pan, o colombiano Carlos Zabala foi o melhor do continente no Mundial, em quarto. A Holanda fez ouro e prata, com Niek Kimmann e Julie van Gorkom. David Graf faturou o bronze para a Suíça.

No feminino, o Brasil não foi melhor. Bianca Quinalha (34^a no ranking mundial) e Priscilla Carnaval (25^a) ficaram na primeira fase eliminatória, de quartas de final. A venezuelana Stefany Hernandéz, apenas, oitava colocada no Pan, ganhou o ouro, seguida de Caroline Buchanan (Austrália) e Simone Christenses (Dinamarca).

Com esse resultado das brasileiras, passa a ficar muito difícil de alcançar uma segunda vaga na Olimpíada. O país é o 14º do ranking mundial e tem que chegar à sétima posição se quiser uma credencial extra.

Foto: Seleção brasileira de BMX. Crédito: CBC/divulgação